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Transparência como norma eclesial


Seguindo com mais uma das postagens da serias das minhas anotações das aulas do curso, promovido pelo CEPROME (Consejo Latinoamericano del Centro de Investigación y Formación para la Protección del Menor) que estou fazendo com pessoas que participaram do Sínodo sobre a sinodalidade falando sobre a relação entre "Prevenção e sinodalidade".


A segunda aula foi com a Cristina Inogés Sanz, espanhola, leiga e teóloga e teve como tema "Transparência como norma eclesial".


O mais importante de tudo o que foi dito é sobre o quanto a transparência é uma urgência e sem ela a missão da Igreja fica prejudicada.


A transparência deve ser o estilo de vida da Igreja, não é algo opcional, é uma urgência.

Só através dela é que a Igreja poderá recuperar a sua credibilidade, tanto interna quanto externamente.


No Documento Final do Sínodo tem mais menções da Lumen Gentium do que da Gaudium et Spes porque a sinodalidade é algo mais de conversão interna do que de anúncio externo.


Entre os números 95 e 102, no Documento Final do Sínodo é onde é falado de modo mais direto sobre a necessidade de transparência e prestação de contas.


A transparência e a prestação de contas devem acontecer em âmbito financeiro, mas não só, devem ser o modus operandi da Igreja.



  • A transparência interna da Igreja:


A transparência é uma ferramenta, não uma finalidade.


Não devemos buscar uma ditadura da transparência. Devemos respeitar o segredo profissional, o segredo pontifício, o segredo sacramental e o direito à boa fama das pessoas.


Deve haver prestação de contas, abertura e corresponsabilidade no agir eclesial.


Vítimas e acusados têm direito de receber informações sobre seus processos.



  • A transparência externa da Igreja:


A Igreja vive no mundo, mas não pode deixar de viver os valores do Reino.


Evangelho proclamado e imagem de Deus transmitida são prejudicadas pela falta de transparência.


A má gestão da crise dos abusos fere profundamente a evangelização e imagem de Deus que a Igreja oferece para o mundo.


A missão da Igreja está gravemente ameaçada se sua credibilidade não for recuperada.


Que Boa Notícia somos capazes de dar se não mantemos um mínimo de coerência?

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