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São Domingos Sávio


Nasceu em 2 de abril de 1842, era o segundo filho de um total de 10.


Aos 7 anos, foi autorizado a fazer a primeira comunhão (a idade mínima era 12) e aproveitou para fazer o seu projeto de vida por meio de quatro propósitos: confissão frequente com a comunhão; santificação dos dias festivos; amizade com Jesus e Nossa Senhora; antes morrer que cometer pecados.


Todos os dias percorria a pé uma distância de 15 quilômetros para ir à escola. Algumas vezes lhe perguntavam se ele não tinha medo de fazer isso sozinho. Sua resposta: “Medo nenhum! Eu não estou sozinho: tenho o anjo da guarda que me acompanha!”.


Na escola, foi punido por uma travessura. Ao ser questionado pelo professor sobre o motivo de assumir a culpa sendo inocente, respondeu dizendo que o menino que fizera aquilo já era culpado de outras faltas, e certamente ele teria sido mandado embora da escola. Ele, Domingos, esperava ser perdoado. Além disso, ele “pensava em Jesus… também ele foi castigado injustamente…”


Desde cedo, foi coroinha e ajudava nas celebrações em sua paróquia.

Ainda na tenra idade, acordava de madrugada, no inverno, e ia a pé para a primeira missa do dia. Muitas vezes, chegava antes da igreja ter sido aberta e ficava esperando do lado de fora e debaixo de neve.



Aos 12 anos, foi apresentado a Dom Bosco que estava passando próximo ao seu povoado e disse-lhe: “Eu sou o tecido, e o senhor seja o alfaiate: faça um belo traje para o Senhor!”


Já no Oratório, um dia procurou Dom Bosco e disse-lhe: “Sinto desejo e necessidade de ser santo. Nunca tinha imaginado que alguém pudesse ser santo com tanta facilidade! Mas, agora que vi que é possível estando sempre alegre, eu quero e tenho absoluta necessidade de ser santo”.


Nos Registros de Dom Bosco, conta que Domingos passou muito tempo com seus amigos, incentivando-os em suas devoções e desencorajando aqueles com um hábito de tomada de posse. Dom Bosco também registra que ele encorajava seus amigos a fazer uso frequente do sacramento da confissão e a receber a comunhão regularmente, até dava-lhes encorajamento e conselhos de práticas espirituais durante os jogos.


No dia 8 de dezembro de 1854, dia da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, renovou o seus propósitos dizendo: “Maria, eu vos dou meu coração. Tornai-me vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos; mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes de ter a desgraça de cometer um único pecado”.


Dom Bosco assim o descreveu: “Domingos era frágil e delicado de compleição,

de aspecto grave e ao mesmo tempo doce. Era afável e de aprazível condição, de humor sempre igual. Guardava constantemente uma tal compostura que o mestre sentia a mais agradável impressão somente com vê-lo e falar-lhe. Todas as virtudes que vimos brotar e crescer nele, nas diversas etapas da vida, aumentaram sempre maravilhosamente e cresceram juntas. Nas coisas ordinárias, começou a tornar-se

extraordinário. Aqui teve início aquela vida exemplaríssima, aquele contínuo progresso de virtude em virtude e aquela exatidão no cumprimento de seus deveres que alguém dificilmente poderia superar”.


Sofrendo de tuberculose, voltou para a casa de seus pais. Antes de morrer consolou sua mãe dizendo: “Mamãe, não chore, eu vou para o paraíso”. Fixando o olhar morreu, dizendo: “Que coisa mais linda eu estou vendo!”.


Em 1954 o papa Pio XII canonizou são Domingos Sávio, que se tornou o mais jovem santo não mártir a ser canonizado pela Igreja até então.

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