
Nem sempre a devoção a São José foi muito popular na Igreja. Com o passar dos séculos ela foi crescendo. Apenas em 1870 o pai adotivo de Jesus foi proclamado Padroeiro da Igreja Universal.
São Francisco de Sales morreu em 1622, ou seja, num tempo em que a devoção josefina ainda não tinha sido muito difundida entre os fiéis.
O bispo de Genebra sempre trabalhou pelo crescimento dessa salutar devoção.
Ele costumava dizer:
“Nenhuma imagem pode ser mais doce para o meu coração do que a de Jesus nos braços do casto esposo de Maria chamando-o de pai milhares de vezes em linguagem infantil, como é sugerido pelo terno coração de um filho.”
Nas vésperas de 19 de março, a cada ano, celebrava uma Missa Solene para a qual convidava todos os músicos de Annecy. Fazia com ardor e eloquência o panegírico do santo.
São Francisco de Sales também manteve um único santinho de papel dentro de seu breviário. Era uma imagem de São José, que ele costumava segurar enquanto recitava o Ofício Divino.
Acreditava piamente na Ressurreição de São José e na glória do santo em corpo e alma no Céu.
Súplica a São José composta por São Francisco de Sales
Glorioso São José, Esposo de Maria, concedei-nos a vossa proteção paterna, nós vos suplicamos pelo coração de Jesus Cristo. Vós, cujo poder se estende a todas as necessidades, sabendo tornar possíveis as coisas impossíveis, volvei o vosso olhar de pai sobre os interesses dos vossos filhos.
Nas dificuldades e tristezas que nos afligem, recorremos a vós, com toda a confiança. Dignai-vos tomar sob o vosso poderoso amparo este assunto importante e difícil, causa das nossas preocupações. Fazei que o seu êxito sirva para a Glória de Deus e bem dos vossos dedicados servos. Assim seja